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A secretária Pollyanna Dutra (PSB), do Desenvolvimento Humano do Estado da Paraíba, garantiu nesta quinta-feira (2) que os benefícios sociais do Governo Federal vão ter novos mecanismos para facilitar a vida da população mais carente. A socialista participou de reuniões em Brasília nesta última semana, justamente para discutir detalhes do Bolsa Família com outros autoridades.

Para Pollyanna, o novo Bolsa Família, relançado hoje pelo presidente Lula (PT) em Brasília, vai além do pagamento mensal do benefício. Através do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), as pessoas poderão ser cadastradas em outros programas com mais facilidade, incluindo a novidade que a secretária nomeou como “programa de inclusão produtiva”.

“É um programa novo que a partir de segunda-feira… O Governo ainda está construindo essa política pública, mas vai lançar no final de março. Um programa de inclusão produtiva para que desenvolva habilidades nas famílias, de acordo com o território, respeitando a vocação e que seja como um ‘empreender’”, disse Pollyanna ao programa Hora H, da Rede Mais rádios.

A secretária de Desenvolvimento Humano afirmou que profissionais auxiliarão essas famílias, através do crédito que elas terão acesso. A principal ideia é que a população brasileira mais carente tenha uma renda maior e ascensão social através desse empreendimento, caso tenha aptidão.

“O Bolsa Família é um programa transitório. Em determinado período, a gente vai atender sua necessidade imediata com a transferência de renda. Em seguida, as pessoas vão passar por esse processo de inclusão produtiva, de correções de níveis, e, acima de tudo, o que a gente quer, é a quebra de ciclo da pobreza”, concluiu Pollyanna.

Novo Bolsa Família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quinta-feira (2), o novo Bolsa Família que, a partir de agora, vai pagar R$ 600 por família, com R$ 150 adicionais para cada criança de até 6 anos e R$ 50 adicionais para crianças com mais de 7 anos e jovens com menos de 18. Segundo ministro Wellington Dias, 700 mil famílias que têm direito e não recebiam o benefício vão entrar no programa.

O programa deve elevar benefício médio para R$ 715 e atender a 20,8 milhões de lares. O lançamento do programa marcou o fim do Auxílio Brasil, criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em novembro de 2021.

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