O padre Egídio de Carvalho participou, nesta segunda-feira (20), da audiência de instrução do Caso Padre Zé, que investiga esquema de desvio de recursos públicos do hospital. A audiência, realizada pela Justiça paraibana, ouve testemunhas arroladas pelos advogados do padre.
Egídio de Carvalho participa de forma online da audiência. Ele têm enfrentado problemas de saúde dos últimos meses. As ex-diretoras e ex-auxiliares do padre, Jannyne e Amanda, devem participar presencialmente. Atualmente, dos três acusados, apenas Jannyne se encontra em regime fechado, já que Amanda e Egídio cumprem prisão domiciliar.
A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado –(Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.
A operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).
Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.
Ao longo de pouco mais de 10 anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.
O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,500 à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.
Com ClickPB