O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu, nesta sexta-feira (29), revogar a prisão preventiva de Pollyana Monteiro e Kaline Neres, presas na Operação Território Livre, que investiga o aliciamento violento de eleitores nas Eleições municipais de 2024 em João Pessoa. Pollyana e Kaline tiveram a prisão decretada em 19 de setembro e estavam em prisão domiciliar.
A juíza da 64ª Zona Eleitoral havia indeferido a liberdade das duas alegando que teriam envolvimento com facção criminosa, a exemplo de Pollyana Monteiro, a quem a Polícia Federal (PF) afirma que é companheira do “Poeta”, apontado como líder de uma facção criminosa de João Pessoa.
Na decisão, o juiz Bruno Teixeira de Paiva aplicou medidas cautelares diversas da prisão, sendo a proibição de manter contato com os demais investigados e a proibição de ter acesso nos bairros Alto do Mateus e São José.
Ainda segundo o processo, ao qual o g1 teve acesso, a aplicação da prisão domiciliar se sustentava para evitar interferência no processo eleitoral e garantir a lisura da eleição. E essa sustentação deixou de existir com a conclusão das eleições.
Tanto Pollyana Monteiro quanto Kaline Neres já foram indiciadas pela Polícia Federal com mais 10 pessoas, entre elas a primeira-dama Lauremília Lucena, que também chegou a ser presa na operação.
Com G1