O Padre Egídio de Carvalho, religioso acusado de desvios milionários no Hospital filantrópico Padre Zé, teve mais um pedido negado na justiça paraibana.
Egídio solicitou o adiamento da primeira audiência de instrução em um dos vários processos que responde, porém não obteve êxito.
A reportagem apurou que a negativa ocorreu por parte do juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa.
A defesa do padre pediu o adiamento devido ao estado de saúde do mesmo e para tal, utilizaram atestados médicos.
Porém, o juiz decidiu por manter a audiência e levou em consideração que a continuidade da prisão de Jannyne Dantas, ex-diretora do Padre Zé e também acusada de participar do suposto esquema de desvios milionários montados por Egídio de Carvalho.
Relembre o caso
O padre foi preso na deflagração da Operação Indignus que investigou desvios de R$ 140 milhões durante a sua gestão de quase uma década no Hospital Padre Zé.
O ex-diretor do “Hospital dos Pobres” chegou a obter mais de 29 imóveis, alguns de alto padrão com piscinas, adegas e propriedades rurais, além de veículos e também investiu na criação de cachorros de raça de luxo.
Desde então, sua defesa acumula derrotas na justiça com pedidos para transformar a prisão dele em domiciliar todos negados, tanto pelo Tribunal de Justiça da Paraíba quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
